Histórias de imigração

*** A acreditar-se nos historiadores ibéricos, sejam espanhóis, sejam portugueses, a descoberta das Américas pelos Turcos, que não são turcos coisíssima nenhuma, são árabes de boa cepa, deu-se com grande atraso, em época relativamente recente, no século passado, não antes. (…) Os primeiros a chegar do Oriente Médio traziam papéis do Império Otomano, motivo por que […]

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Chave de casa: nosce te ipsum

Chave de casa: nosce te ipsum ou por que razão escolher a alegoria. *** Sem me levantar, pego a caixinha na mesa-de-cabeceira. Dentro dela, em meio a pó, bilhetes velhos, moedas e brincos, descansa a chave que ganhei do meu avô. Tome, ele disse, essa é a chave da casa onde morei na Turquia. Olhei-o […]

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dois rios, de Tatiana Salem Levy

Há pessoas que chegam para nos destruir. Outras para nos salvar. Dois rios,  2012, p. 13 Finalizo o artigo para a edição online dos trabalhos apresentados em Salamanca, no congresso La Lengua Portuguesa, organizado por Angel Marcos de Dios no final de maio. Como sempre me acontece, o texto final está bem diferente da comunicação […]

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A chave e os rios

Escritoras representativas da literatura brasileira no início do século XXI. Realização: CLEPUL, Mestrado em Estudos Brasileiros (FLUL-ICS) e Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Apoio: Embaixada do Brasil 7 março Quinta-feira, Faculdade de Letras, sala 2.13, 17-20h. Sara Augusto, A chave e os rios: alegoria nos romances de Tatiana Salem Levy. Não […]

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Dois rios

Tatiana Salem Levy, Dois Rios, Lisboa, Tinta da China, 2012. NOTA: a leitura dos romances de Tatiana Salem Levy tem sido uma descoberta constante. Não são fáceis de ler. O discurso de memória, de reflexão, a fragmentação narrativa, quase manipuladora, determinando o acesso às informações necessárias para a construção de um sentido válido, obrigam a […]

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Eram lindas, as flores

Perguntei-lhe pelo cavalo branco, ele disse não ter nenhum. E a roupa de príncipe? Também não tenho. E o nome de príncipe? Também não. Tem um buquê de flores então? Tampouco o tenho. Mas isso é fácil de resolver, espera um bocadinho. Quando voltou, trazia escondido atrás do corpo um buquê de flores do campo, […]

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