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Naqueles dias não houve uma hora que não fosse sofrida. Encolheu os ombros e pensou que certamente não poderia ter sido de outra forma. Tenho de viver mais devagar, concluiu depois, e sorriu com a ironia .
Ana de Santa Cruz, De vita floris.
Demorou algum tempo, é verdade. E foram tantas as fotografias que ficaram de fora injustamente. Foi um exercício que me levou a lembrar um ano inteiro: os trabalhos que fiz, os artigos que publiquei, o tempo que passei a fotografar e a escrever, a procura de um caminho que continua indefinido.
Este é o meu slideshow. Entre estas fotografias está a mais escolhida pelos leitores e também a minha preferida.
NOTA: cliquem na primeira foto para dar início à sequência dos slides. Tem outro impacto!
É das minhas sequências preferidas, pela cor, pela delicada volúpia que têm as rosas.
Cristais de água. Não consigo ficar indiferente.
No meu quintal a promessa de uma ameixa vermelha.
Passei no caminho e afastei-a; mas nessa hera ia a revelação da beleza.
Não era um gato bonito. Mas as patas eram vulgarmente perfeitas.
Fogo do meu fogo.
Querem falar de silêncio?
Cada pormenor. Por isso são tão poucos.
Naquela hora descobri coisas que poderia ter feito antes.
Serena a beleza de um objecto. Imutável.
Coração de vidro: parte como todos os outros.
Apenas um sopro e fiquei sozinha.
Andaluzia. As palavras desapareciam no calor, mal eram ditas.
A vida das flores.
Para a próxima quero um mundo branco.
Corações com corações se encontram e desencontram.
Virei costas, não consegui escolher.
Bebi em todas as fontes. Nenhuma tirou a sede.
Pousei a folha no muro: quieta, vou fotografar-te.
Que fizeste do meu coração?
E da minha paixão?
Pode estar adormecida…
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Bons registos gostamos tem cor e detalhes fenomenal.
Cumprimentos
Obrigada! Um abraço.
Seria incapaz de escolher..
Mas a Ana conseguiria melhor do que eu!!! Um abraço para si e obrigada.