Marta Teixeira Anacleto. «Nota prefacial». A Guerra Interior, de Matias de Andrade (1743). Viseu, Quartzo / CLP, 2012, pp. 9-13.

«Editar, em 2012, o manuscrito da Guerra Interior, escrito em 1743 pelo Padre Matias de Andrade da Congregação do Oratório de Freixo de Espada à Cinta, pode, à partida, parecer um exaustivo exercício académico ou um gesto de erudição enquadrado num percurso de investigação individual. Porém, o minucioso Estudo introdutório, apresentado por Sara Augusto, também Editora do texto, deixa antever a modernidade do manuscrito e, sobretudo, o significado da sua criação no âmbito da literatura barroca portuguesa: ‘Esta edição da Guerra Interior do padre Matias de Andrade vem fazer justiça a um homem e a uma obra que correspondem plenamente ao espírito do seu tempo. Integra-se no conjunto da vasta produção de espiritualidade, de ficção alegórica e exemplar, que abundantemente preencheu o século XVIII, tanto no panorama português como europeu’ (p. 42).
Dois desideratos distintos, mas complementares, podem, desde logo, ser identificados nestas palavras de Sara Augusto: a celebração do autor, um espírito erudito, com informação enciclopédica excecional, entre os membros da Congregação do Oratório, através da edição de um texto até agora confinado a uma versão manuscrita existente no Fundo Antigo da Biblioteca Municipal de Viseu; a avaliação estética de um escritor setecentista, no contexto do culto da prosa espiritual barroca portuguesa e europeia. (…)» (p. 9)
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