Vivemos com receios que não sabemos quem plantou dentro de nós ou que circunstâncias os condicionaram. Conseguimos estender tanto a rotina das nossas ações e pensamentos que ela chega a atingir a imagem que temos de nós. Não conseguimos mudar um passo que seja dos nossos dias, um ponteiro que seja das nossas horas.
Até que há um dia em que a vida o faz por nós. Estamos perdidos… não, estamos finalmente encontrados! Porque a vida é mais que o centímetro ao teu lado, é mais que tua senhora vontade, é mais do que a tua agenda arrumadinha, é mais do que as pastas organizadas do teu computador, a vida é mais do que ela própria, é também a morte e a ausência, a contínua mudança, a noite e o dia, o frio e o calor, em todas as suas dimensões.
Por isso, quando estiveres, onde quer que estejas, que a Luz do mundo esteja contigo e sejas a luz do teu mundo todos os dias novamente construídos.
Estrada de prata 
Ao rever novamente este texto lembrei-me duma obra que li à muitos anos, Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach. Um história que falava de liberdade, aprendizagem e amor. Apesar de serem tão diferentes as escritas consegui encontrar aqui no teu texto exatamente a liberdade, a aprendizagem que cada um faz na sua caminhada e o amor tão implícito nas frases que escreves porque as escreves com amor. Desculpa a analogia das escritas, é apenas uma simples opinião duma simples cidadã que gosta de ler e que não tem a cultura literária que tu tens, nem de longe….é um dom teu. Continua a escrever. Continuarei a ler. Ao ler consegues que eu vagueie pelos teus pensamentos e pelos sentimentos. É bom.
Agradeço o teu comentário, Dina. Nem sempre a escrita nos acontece… volta sempre. Abraço!
Continuo a vir… E a ficar emocionada até às lágrimas! Um abraço apertadinho com sabor a Ramos, folar, salpicão, queijo da serra e geropiga!
Saudades de tudo isso, querida.
É por textos como este que volto sempre! Emocionada até às lágrimas…
Um abraço apertadinho com sabor a Ramos, folar, salpicão, queijo da serra e geropiga!