***
O verdadeiro amor, o imortal e inútil, pertence àquelas figuras em que a mudança não entra, por sua natureza de estáticas.
F. Pessoa, Livro do Desassossego.
***
Se a vida é um novelo que alguém emaranhou? Prefiro pensar que fui eu que a emaranhei. Não gosto da ideia que alguém o faça ou tenha feito por mim. Até nisto de emaranhar há uma lógica pessoal, uma coesão e uma coerência que é necessário ter em conta.
A minha vida é um novelo e emaranhei-o. E agora quanto mais endireito mais emaranhado fica. A única coisa que verdadeiramente me inquieta são os nós. Mas aprendi a usar as tesouras.

Muito bom! 😀
Parecem mesmo novelos!
😀