I’ve a story, my story

I was made for you.

Brandi Carlile, The story.

Tens tempo? Tenho uma longa história para te contar, uma narrativa onde os enredos se cruzam, acertam e perdem o norte logo a seguir. All of these lines across my face, mais marcadas a cada dia que passa, tell you the story of who I am, so many stories of where I’ve been and how I got to where I am.

Dizes que tenho os gestos pausados, a voz baixa, o andar seguro e umas mãos que tocam com vontade e calor. E histórias para te contar quando caem com a calma as aves. But these stories don’t mean anything when you’ve got no one to tell them to it’s true… I was made for you. Just lies, you know?

Really I was made for no one. Ninguém é. Às vezes criamos uma metadiegese onde construímos uma vida e corremos o maior risco do mundo quando entregamos o protagonismo a um amador que só faz asneiras. Não conhece o enredo em que desenhamos um final feliz e faz-nos tropeçar no palco e aterrar bruscamente na plateia, voltando à narrativa de base que sempre foi … a única. Mas nem sempre sabemos o argumento, nem decorámos as deixas certas que conduziriam ao fogo de artíficio no fim. Às vezes é preciso chegar à conclusão certa: como argumentistas somos um nojo… e depois do clímax resta a cinza porque as nossas histórias não terminam 120 minutos depois da primeira imagem na tela.

Now, in this story you make me feel like a million bucks... quando deixar de ser assim, haveremos de dizê-lo um ao outro, gentilmente, e fechar as cortinas de mais um acto, sem tragédias. Just stories.
(Do meu blogue mais antigo, Ciranda, no fim de verão de 2008)

 

 

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