Pedra e talha. Detalhes que me prendem o olhar no intervalo de uma cerimónia. No altar, o ritual, as mãos levantadas, indicando o caminho aos cânticos e às nuvens de incenso. Os olhos sobem, repetindo o mesmo movimento de ascensão. Devagar. Desenho com os dedos as colunas largas de pedra, as folhas gravadas no pedestal. Sigo os contornos da talha, o brilho do ouro, entre luz e sombra.
Gosto de pormenores.
É estranho olhar para estas fotografias e perceber como estão más. Sorrio porque sei isso e admito que todos temos um processo de aprendizagem. Não as apago. Ficam aqui para me lembrar.