Dia 8 passado foi Dia do Fotógrafo. Eu não sabia e não fosse ter passado pela página de amigos cujo talento fotográfico é por demais reconhecido, ou pela Secção de Fotografia da AAC, também não estaria a falar disto. Uma das páginas por que passei foi a do Carlos Reveles, com o qual comentei que não tinha tirado fotografias em dia tão especial, nem sequer tinha saído de casa. A resposta não se fez esperar: que em casa também se fazem coisas interessantes. Eu sei que ele faz! Basta visitar o blogue.
O Carlos tem razão. Todas as fotografias que tenho colocado no Estrada de Prata foram tiradas no meu pátio, no quintal, no jardim da minha mãe, da minha tia, na Mata do Vale, tirando partido da luz especial das diferentes horas do dia, dos cenários possíveis, de pormenores e detalhes que raramente tinha antes visto, aproveitando 15 ou 20 minutos livres ou de maior cansaço entre artigos, conferências e exames para corrigir. Foram todas tiradas em casa… ou quase em casa… ou em espaços que são extensão da minha casa.
Hoje, dois dias depois, quando acordei, depois de uma noite de insónias, ainda sem lentes, com dificuldade em focar o meu dia, quanto mais uma objectiva, apeteceu-me experimentar cores, brilhos e texturas. Na minha casa de trabalho, ou seja entre a sala e o quarto… Procurei na caixa da bijuteria algumas peças, um fundo que me agradasse, e lá se foi mais de meia hora do meu tempo. Fiquei com uma sensação estranha de que não me importava nada de passar o resto da minha vida a fazer isto.
Estrada de prata 
Que ideia genial!
O que faz falta é imaginação.
Admiro os pormenores harmoniosos destas fotografias.
Parabéns, Sara.
Olá! também acho que imaginação é tudo! Mas há muitas coisas que não sei fazer e gostava de aprender. Devagar. Como tudo na vida. E eu tenho pressa, pressa de tanta coisa! Um abraço para si.